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Dia 17 de dezembro de 2017

Mais um ano novo ou o mesmo ano velho 
    Josué 24.15
    “Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor.
    O texto acima vem do final de uma jornada do povo de Israel tendo Josué , o substituto de Moisés, à sua frente.
    A jornada possuía novas etapas, mas mesmo assim, nos ensina algumas coisas ao chegarmos perto do término de mais um ano.
    1.) FAZER O CERTO, NEM SEMPRE NOS É ALGO NATURAL.
    Quando Josué começa este versículo considerando a possibilidade do povo não querer servir ao Senhor, não há como o conhecedor da história de Israel até aquele momento não ficar surpreso. Como não querer servir ao Deus que os libertara do Egito? Ao Deus que os sustentara no deserto? Ao Deus que estava lhes dando a Terra Prometida em posse?
    Contudo, a questão permanece e a possibilidade não apenas existia para Josué, como também, se confirmaria no futuro.
    Neste ano, soubemos em grande parte o que deveríamos ter feito. Como cristãos, como parte de nossa família e parte de nossa igreja. E, é provável, que nem sempre o fizemos. E a razão disso pode estar na seqüência do texto e na “oferta” de Josué.
    2.) NEM SEMPRE AS ALTERNATIVAS SÃO VISTAS COMO TÃO RUINS MESMO SENDO.
     Diante do povo, Josué faz uma oferta intrigante. Estaria ele falando sério? Ele oferece ao povo de Israel duas alternativas idólatras: os deuses dos antepassados semíticos 

(da descendência de Sem) lá da Mesopotâmia de onde Abraão havia saído ou os deuses desta nova terra que eles estavam tomando posse.
    A primeira alternativa nos fala de uma idolatria mais profunda, mais “original” nossa. São nossas velhas ligações, nossas velhas lutas, nossos “velhos ídolos”. Coisas que não tratamos da velha vida.
    A segunda alternativa nos fala de uma idolatria nova, da novidade que seduz, que combate nosso novo amor achado no Senhor. E é este amor o “mas” de Josué.
    3.) PORÉM, A MELHOR ALTERNATIVA ESTARÁ SEMPRE NO NOSSO SENHOR.
    Diante do histórico deste povo que Josué registrou durante os quarenta anos em que foi auxiliar de Josué, além dos anos em que ele mesmo esteve à frente do seu povo, podemos entender a razão de uma palavra tão dura.
    Este povo havia “tentado o Senhor” com suas murmurações e reclamações. Havia até mesmo ensaiado voltar ao Egito. Havia profanado o santo arraial do acampamento de Israel com orgias, mesmo enquanto Deus se revelava a eles no Monte em chamas
    Diante deste registro, Josué deixa claro que ele sabe que em algum momento, talvez até mesmo naquele momento, eles haviam considerado as terríveis alternativas que os “livrariam” de servir ao Senhor. E, então, faz o ultimato e declara sobre si: “Eu e minha família serviremos ao Senhor”.

    Como foi dito, em alguns dias, estamos começando mais um siclo anual. Temos resistido a fazer o que sabemos ser o certo? Temos repetido erros primitivos e erros modernos? Temos optado pela falsa liberdade da desobediência e em buscar ser livres, nos tornado mais escravos ainda? De nós mesmos, da nossa natureza e do pecado?
    Não no dia 01, mas agora mesmo. Tome resoluções em que a Palavra, a oração e o evangelismo deixem de perder para os ídolos em sua vida. Tome resoluções onde seu papel como cônjuge, como pai, como filho e como membro desta igreja  não perca para as caricaturas que o pecado desenha pra você. Faça, não um ano novo, mas a mesma nova vida encontrada em Cristo.

Dia 24 de dezembro de 2017

A melhor promessa, o melhor presente
Isaias 9

    “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso.”  Isaías 9.6,7

    A promessa deixada aqui por Isaías foi escrita  mais de 700 anos antes da vinda do nosso Redentor, Emanuel, Deus conosco, o nosso Libertador, o Messias prometido, Jesus Cristo. Naquela noite uma virgem deu a luz ao nosso Salvador, como profetizara Isaías também no capítulo 7, verso 14. Esse acontecimento divide a história da humanidade. Há uma música que diz: “Caia de joelhos! Oh, ouça as vozes dos anjos! Ó noite divina! A noite em que Cristo nasceu”. Naquela noite Cristo nasce para redimir aqueles que são dEle.
    A promessa dada a Isaías se cumpre em Cristo. “Antes da fundação do mundo” (Efésios 1.4), Deus projetou que a redenção chegasse a nós por intermédio de Jesus Cristo, o Autor e Consumador da nossa Salvação. Comemorar o nascimento de Jesus deve ser ato continuo na vida do verdadeiro cristão, imaginar viver sem glorificar ao nosso Deus por tão imensa graça é no mínimo intrigante. Somos salvos porque Jesus nasceu, um bebê, veio a esse mundo, redimir pecadores 

 através do cumprimento daquela profecia, “Deus e pecadores reconciliados”, como diz o antigo hino.
    A única esperança para o homem caído é Jesus o nosso Messias, como já foi dito Ele entra na história da humanidade para alterar o curso desse mundo, mas precisamos parar e pensar se esse acontecimento já refletiu alguma alteração no meu modo de viver, pensar e reagir; será que o nascimento de Jesus já fez diferença na minha vida? Ou somos tomados e entorpecidos pelas festas e atmosfera comercial que envolve essa época do ano, esquecendo que o nascimento de Jesus Cristo traz a maior esperança ao cristão, a de que temos o verdadeiro libertador.
    Tempo de celebrar? Sim! Celebrar o Autor e Consumador da nossa salvação Cristo Jesus, Emanuel, Deus Conosco nasceu, morreu! Mas vive a destra de Deus pai.
    Que possamos lembrar que o nascimento de Jesus trouxe ao mundo o Senhor de toda a criação, o Cordeiro perfeito de Deus que tira todo o pecado do mundo, o grande Eu Sou.

    Cantando alegres celebremos:
    Ouçam bem! Os anjos mensageiros cantam:
    "Glória ao recém-nascido Rei"

    Nascido para levantar os filhos da terra
    Nascido para dar a eles um segundo     
    nascimento
    Ouçam bem! Os anjos mensageiros cantam:
    "Glória ao recém-nascido Rei"

    Oh, Glória!
    Oh, Glória!
    Jesus nasceu, Aleluia! esse é o nosso Natal!

Dia 31 de dezembro de 2017

EM QUE ESTÁ SUA SEGURANÇA?

(Pastor Gideão Barbosa Silva)

    Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar. Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: "É um fantasma!" E gritaram de medo. Mas Jesus imediatamente lhes disse: "Coragem! Sou eu. Não tenham medo!". "Senhor", disse Pedro, "se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas". "Venha", respondeu ele.
    Então Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me!". Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: "Homem de pequena fé, por que você duvidou?". Quando entraram no barco, o vento cessou. Então os que estavam no barco o adoraram, dizendo: "Verdadeiramente tu és o Filho de Deus". Mateus 14.25-33
    Atualmente vivemos num mundo onde o relativismo é a palavra de lei para definir como a sociedade forma o pensamento a respeito de si mesmo e com relação aos outros, consequentemente não se tem um elemento chave para que possamos viver em paz: segurança. Se eu perguntasse “onde está sua segurança?”, obteria respostas como: segurança no emprego, na família, em alguma filosofia, ou pior em suas próprias forças. 
    Lendo esse texto não podemos deixar de nos identificar com Pedro. Ficamos maravilhados com as coisas que Deus faz em nosso meio e em nossa vida, então somos atraídos por esse amor, mas quando Ele 

exige de fato um coração completamente entregue e confiante, vacilamos, pois a nossa confiança ainda está naquilo que conseguimos ver e fazer.
Quando tiramos os nossos olhos de Cristo, da cruz e olhamos a nossa volta, aos ventos, trovões e ondas fortes esquecemos quem está nos guiando.  "Assim diz o Senhor, o rei de Israel, o seu redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último; além de mim não há Deus”. Isaías 44.6
    Quando temos o pelo conhecimento de quem é Deus temos a certeza que as adversidades são apenas um meio que Ele usa para nos moldar conforme o seu querer, para nos revelar o quanto carecemos da sua misericórdia para vivermos e para que o Seu nome seja engrandecido em nós. 
    Apesar da incredulidade de nossa alma, assim como fez com Pedro, Ele não nos deixa entregue ao medo e as angustias, pelo contrario, quando clamamos por socorro Ele nos atende e nos mostra exatamente quem é. 
    Então nesse ultimo domingo do ano, convido a você juntamente comigo refletir em todos os momentos que Deus permitiu que passasse durante o ano de 2017, não olhando apenas como foi difícil, dolorido e trabalhoso, mas louve ao Senhor porque Ele estava conosco relevando-se em cada detalhe daquilo que enfrentamos. E guarde em seu coração que somente o Senhor é sua segurança.

    “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.” Salmos 103.1. 

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