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Dia 04 de fevereiro de 2018

PALAVRAS FINAIS, PALAVRAS FINALIZADORAS

    Ao escolher palavras para estarem dentre as suas últimas palavras registradas, uma pessoa escolheria palavras suaves e doces... certo? Bem, não se esta pessoa percebe a urgência da missão e o perigo que ela sofre e sofreria depois da sua partida.
    Enquanto examinava o texto de 2 Timóteo 3 e 4 para uma mensagem, eu era “capturado” pela atitude nada marketeira e nada politicamente  correta de Paulo.
    Eis algumas palavras usadas por ele.
    “As perseguições e os sofrimentos” (3.11): Paulo retrata como Timóteo testemunhou e participou desses momentos no ministério. Fala do livramento do Senhor, mas deixa claro que este é o que se deve esperar se formos viver de uma maneira que agrada a Deus (3.12)
    “Permaneça nas coisas que aprendeu” (3.14): Timóteo deveria tirar da cabeça as novidades do pensamento filosófico da época e ficar com o “feijão com arroz” que havia aprendido com sua mãe, sua avo e, agora, com Paulo. Devia seguir a máxima, “Doutrina velha é que faz igreja boa”.
    Então, vem a fila de palavras que muitos não querem ouvir, “o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça” (3.16): eu pergunto, há muito que querem ser ensinados nas igrejas? É este o foco da maioria das igrejas hoje? É pelo ensino que as pessoas são atraídas para as igrejas em nossos dias? E o que falar de repreensão e correção? É isso que se busca?
    Mas, se queremos ser instruídos na justiça, esses são remédios amargos, porém, indispensáveis para sermos homens de Deus preparados para toda boa obra.
    E, Paulo não havia acabado com suas “palavras finalizadoras”.
    “Pregue a palavra”: o quê? Nada de entretenimento e palestras agradáveis? Pregue  a Palavra para uma geração que não iria suportar mais a Sã Doutrina? Pois é... exatamente! “a tempo e fora de tempo” era isto que deveria ser o foco de Timóteo.
    E a pregação tinha um teor exato na visão de Paulo, “repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina”. Isso não é a rabugice de um apóstolo idoso; é o zelo de um servo da Palavra! Um servo que ainda diria a seu filho na fé, “suporte os sofrimentos”.
    Comunidade Batista Videira, o ministério cristão é glorioso e abençoado, mas, ainda assim, uma guerra; e estes são os termos do conflito. Não é um pique-nique, não é um passeio no parque. Neste “vale de lágrimas”, Ele sempre estará ao nosso lado, pois sabe que não venceremos sem Ele. Assim, podemos entender a segurança de Paulo em meio a tudo isso. O Senhor do Universo estava do lado dele... tal como do nosso.

Dia 25 de fevereiro de 2018

“QUANDO TEMOS UM DEUS ASSIM NOS VOCACIONANDO...”

    "6. Seja forte e corajoso, porque você conduzirá esse povo para herdar a terra que prometi sob juramento aos seus antepassados. 7. Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem sucedido por onde quer que andar. 8. Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem sucedido. 9. Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar". Josué 1.6-9

 

    A vida cristã é para os fracos que se tornam fortes pela Graça de Deus. O que no final, não deixa de ser para os fortes. Definitivamente, não é terreno para os que gostam de moleza e desistem fácil. Josué que o diga: chamado para substituir o maior líder do povo de Israel e, praticamente, aquele que havia dado à luz esta nação.
    A tarefa de Josué é particular e peculiar a ele. Mas, alguns princípios podem ser colocados sobre o chamado de cada cristão.
    1.) Esqueça a democracia: não estamos em uma. No verso 6, Deus dá uma ordem de atitude e uma ordem de ação a Josué. No serviço do Rei (e não de um presidente democraticamente eleito), nossa atitude é aquela que Ele nos determinar e nossa missão é aquela que Ele nos designar. Não há espaços para “como estou me sentindo” e “não tenho chamado para isso”.
    2.) Esqueça a criatividade: ela geralmente estraga tudo. Claro que não me refiro à criatividade de uma forma total e absoluta. Antes, me refiro ao texto. No verso 7, Deus dá uma ordem (novamente) de uma atitude definida e um padrão definido. Sobre a atitude, já vimos. E sobre o padrão de como a missão seria cumprida: debaixo das diretrizes e princípios da Lei, isto é, das Escrituras. Deus adianta, inclusive, o resultado desta “falta de criatividade”: ser bem-sucedido.
    3.) Esqueça as invencionices: não tente reinventar a roda. No verso 8, Deus dá um mapa, um “ligue os pontos”. 
    a.) Crie um ambiente cheio do conteúdo das Escrituras ao seu redor (”não deixe de falar...”). Fale delas, ensine, promova, seja conhecido como alguém que conhece e promove o conhecimento das Escrituras.
    b.) Crie um ambiente cheio do conteúdo das Escrituras no seu interior (”medite nelas de dia e de noite”). Trate o seu coração e seus pensamentos pelo filtro purificador da Palavra. O exterior precisa ser mantido pelo interior. Só damos o que temos.
    c.) Crie um ambiente cheio do conteúdo das Escrituras no seu caminho (”para que você cumpra...”). O alvo da meditação é a vivência e não apenas o conhecimento. Josué tinha visto isto em Moisés e agora tem a confirmação dada por Deus. 
    O final garante o mesmo resultado do verso anterior: você será bem-sucedido. Bem-sucedido naquilo que Deus lhe ordenar, na sua missão, na obediência ao chamado recebido.
    Chamado que é confirmado com a veemência do verso 9.
    4.) Esqueça as desculpas: todos nós as temos para não servir a Deus. Moisés as tinha. Deus parece apenas se antecipar a Josué antes que ele desse as suas desculpas.
    a.) Nem venha com as suas vontades: Deus está ordenando.
    b.) Nem pense em ter a atitude errada: Deus já determinou qual a correta: coragem e força (nEle)!
    c.) Nem pense em medo, desânimo: Deus está ao seu lado.
    Quando somos vocacionados por um Deus assim, o que pode dar errado? Como podemos dizer, “Não, Senhor?”   

Dia 18 de fevereiro de 2018

“...Você realmente me ama?...” - João 21.17

(Pb. Cedric Williams)

    “17 Pela terceira vez, ele lhe disse: "Simão, filho de João, você me ama? “Pedro ficou magoado por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez "Você me ama? " e lhe disse: "Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Cuide das minhas ovelhas

    Jesus aparece aos seus discípulos em um momento peculiar, eles estavam pescando, procedendo da mesma forma, com o mesmo ofício do início dos seus chamados, Jesus vem a até eles, conversa com aqueles homens, mostra-se ali como o Salvador que já havia ressuscitado, vem conversar e dar as últimas instruções, porque depois voltaria para o Pai.

    Em um momento maravilhoso, e após uma noite onde aqueles homens não pescaram nenhum peixe Jesus aparece e providencia o alimento, com fartura, ao reconhecer Jesus, Pedro se joga na água para encontrá-lo, e durante aquele momento de comunhão com o Pai, onde Jesus distribui pão e peixes, Pedro é questionado três vezes por Jesus, pergunta dura e direta:
"Simão, filho de João, você me ama?".
    E Pedro responde de forma direta e clara, "Sim, Senhor", uma linda canção registra essa dura lição aprendida por Pedro, que negou a Jesus três vezes, mas que assumiu a responsabilidade por três vezes de cuidar do rebanho de Jesus que está se confiado a ele:


Só assim eu entendi o que é que você fez Ao me perguntar sobre o amor Rasgou meu coração, me mostrou o pior de mim Para eu ser então o melhor em ti.

 

    Havia um motivo para aquele encontro, Jesus estava dando clara instrução para Pedro, e ao mesmo tempo sinalizando para que ele cuidasse das suas ovelhas, mas se aquela pergunta que foi feita para Pedro, fosse feita para nós hoje, qual seria nossa resposta? Talvez um repentino calafrio percorresse nosso corpo, mas principalmente devemos olhar para esse encontra com olhar de misericórdia, Jesus olhando com toda a misericórdia para Pedro, como temos demonstrado amor por Deus, priorizando outras coisas, quase sempre efêmeras, que não Ele, fazemos muitas vezes como Pedro antes da ressurreição, negamos Cristo mais de três vezes.

    Portanto, assim com Pedro deu uma guinada na sua vida e tornou—se o pastor da igreja, com um ministério de excelência, comprometido em realmente apascentar e cuidar das ovelhas, precisamos olhar para esse diálogo de Jesus e seus discípulos e trazer a nossa mente a real dimensão, da afirmação:

"Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo"

    Que façamos como Pedro, e nos dediquemos com afinco e compromisso a proclamar e testemunhar do verdadeiro Evangelho que foi confiado a nós, como bons embaixadores levando a mensagem do Evangelho com todo amor.

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