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Dia 07 de agosto de 2016

“EU SOU A RESPOSTA PARA A PERGUNTA.”

    
    Você já deve ter convivido com aquelas pessoas que vivem usando a palavra “igreja” para reclamar do que acham errado na... bem, na “igreja”. O grande problema é como nos escondemos atrás do coletivo para evitar a auto-personalização de que somos parte desta tal problemática igreja.

    Frequentemente, esquecemos que somos um corpo e não uma organização. O princípio da mutualidade passa pelo que Jesus falou, “Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles.” (Lc 6.31). Eu não espero pela mudança; eu a provoco. E, em provocá-la, eu influencio o resto do corpo devido a outro princípio da mutualidade ensinado por Paulo em 1 Coríntios 12.12-31. Sugiro ler depois este texto. Ele ensina sobre a unicidade de cada membro e, ao mesmo tempo, sobre a interdependência entre os membros. Um texto magistral que nos faz humildes em meio aos irmãos.

    Assim, há algumas atitudes básicas que eu posso tomar para que eu seja o Ponto Zero de um contágio de mudança. Mas, vamos vê-las no plural e não no singular para reforçar que isso deve ser algo de todos (ou pelo menos da maioria) e não apenas de um indivíduo.
 

    1.) NOSSA INTEGRIDADE DE VIDA:
    Sermos íntegros é mais do que o sermos honestos como diria o dicionário. Sermos completos e inteiros para Deus. Íntegros em santidade, íntegros em compromisso, íntegros com a Palavra de Deus e a oração, íntegros com ministérios para servir a Deus. Nossa igreja iria ganhar muito com este presente, pois iria ver cada membro amadurecendo enquanto servia.

 

    2.) NOSSO ESTILO DE VIDA DE ALCANÇAR VIDAS:
    Muitas igrejas se perdem em tantos eventos e acessórios que esquecem ou abandonam a essência do estarmos aqui; ou seja, sermos testemunhas, ganhar vidas e discipulá-las. Você tem investido em pelo menos três vidas como um mínimo desafio de envolvimento com a proclamação do Evangelho? Você tem orado, clamado, investido tempo para ver Cristo sendo formado nelas, assim como alguém fez com você?

 

    3.) NOSSA FIDELIDADE:
    Por mais que a obra seja feita com muita oração e a ação do nosso Deus através da ministração do Espírito Santo, Ele mesmo determinou a participação de cada servo dEle com seus bens. Dízimos, ofertas alçadas, ofertas pacíficas eram comuns no Antigo e no Novo Testamento. O povo de Deus foi sempre apontado como um povo de liberalidade. Uma igreja saudável está crescendo, pensando em expansão, visando novos ministérios, e além! Tudo isso exige recursos financeiros. E ainda, sua vida precisa ser abençoada no processo. Estes são alguns exemplos de como você pode presentear a sua igreja.

    Mas, espere um instante, abençoando a sua igreja, em última análise, você está abençoando a SI MESMO. Claro! Você é a igreja, e não um prédio, uma instituição ou um agrupamento! Você é parte fundamental do todo e o somatório de cada peça do quebra-cabeças é indispensável para que ele esteja completo e sua imagem seja apreciada.

    Então? Você será a benção que é, em retorno, abençoada?

Dia 21 de agosto de 2016

“UM ALERTA DE DEUS AO SEU POVO.”

    
    É Deus quem está falando e falando desde os céus. Salomão está consagrando o templo de Jerusalém, quando escuta este alerta de Deus: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cr 7.14). Destacamos, aqui, algumas importantes lições:

1. O povo de Deus precisa se humilhar.
    A restauração que vem de Deus e emana dos céus começa quando o povo de Deus se humilha. O mundo é impactado e os corações são alcançados quando o povo de Deus se prostra e se humilha sob a mão do Altíssimo. Antes da igreja chamar o mundo ao arrependimento, ela precisa se humilhar diante de Deus. O juízo começa pela Casa de Deus. A igreja só pode levantar-se diante dos homens quando primeiro se prostra diante de Deus. Nada pode ser mais contraditório que um crente soberbo. A soberba é a porta de entrada da ruína. Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.


2. O povo de Deus precisa buscar a Deus em oração.
     Quando o homem reconhece sua fraqueza ele confessa a onipotência divina. Só quando nos humilhamos diante de Deus é que aprendemos a verdadeira essência da oração. É o reconhecimento da nossa fragilidade que nos impulsiona a orar. Aqueles que se humilham diante Deus, também o buscam de todo o coração. Aqueles que choram pelos seus seus pecados, também oram com fervor. A restauração divina vem dos céus sobre uma igreja que ora. A oração abre o caminho da cura, pavimenta a estrada do avivamento e abre as comportas da restauração. Os avivamentos sempre foram precedidos por oração. Mas, que tipo de oração? Não uma oração centrada no homem. Oração não é prioritariamente buscar as bênçãos de Deus, é buscar o Deus das bênçãos. Orar é deleitar-se em Deus por quem ele é mais do que buscá-lo pelo que ele dá. O alvo principal da oração é comunhão com Deus. É deleite em Deus. Orar é intimidade com Deus. É na presença de Deus que existe plenitude de alegria e só na sua destra há delícias perpetuamente.


3. O povo de Deus precisa se converter dos seus maus caminhos.

      Não poucas vezes o povo de Deus envereda-se por atalhos perigosos, por descaminhos escabrosos e desvia-se das veredas da justiça. Quando aqueles que conhecem a Deus desviam-se da verdade, caem na iniquidade, e praticam os mesmos pecados daqueles que não o conhecem, tornam-se pedra de tropeço, embaraço para os incrédulos e motivo de escândalo no mundo. A igreja de Deus é convocada pelo próprio Deus a voltar suas costas para o pecado e converter-se dos seus maus caminhos. Como resultado do arrependimento da igreja, Deus promete ouvir seu clamor e sarar a sua terra. A santidade é o segredo da vitória na oração e a vitória na oração é o segredo do avivamento e, o avivamento traz restauração para a igreja e salvação para o mundo.

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