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Dia 08 de janeiro de 2017

"O DESTRUIDOR DE ELOS"

            No começo do ano, é comum muitos começarem suas leituras bíblicas anuais, buscando ler toda a Palavra de Deus. De Gênesis a Apocalipse chega-se de forma tranquila; basta disciplina e um pouco de perseverança.

            Como um daqueles filmes que prometem, o roteiro já tem uma mudança bem no começo. Depois de dois capítulos agradáveis da criatividade divina na criação, no terceiro capítulo as cores variadas se tornam metafóricos tons de cinza ao preto. Não sabemos quantos dias, meses ou anos havia passado desde o “Haja luz”, mas agora entra o destruidor de elos em cena. O capítulo três de Gênesis é o capítulo da Queda do homem e da entrada do pecado, o destruidor de elos.

            Isaías diria muitos séculos depois que o pecado faz separação entre nós e o nosso Deus (Is 59.2). Mesmo que não seja é apenas este elo que ele destrói, este é o principal.

            Antes de Gênesis 3, a narrativa nos diz que Deus e o homem (e a mulher, claro) tinham um encontro diário. Se achamos que alguns momentos de devocional com a Palavra e em oração são maravilhosos e de grande intimidade com Deus, não sei o que dizer desses encontros diários que aconteciam no Éden. Tenho dificuldade de acreditar que eram encontros formais e nos quais se falavam de coisas técnicas e profundas. Teologia estava envolvida, certamente. Mas, ela estava entrelaçada com a vida sobre a qual Adão conhecia tão pouco ainda.

            Não somos nós ainda mais assim? Precisamos tomar o que Deus nos deixou em Sua Palavra, a teologia, o conhecimento sobre Ele, e dar cheiro de gente, entremear de vida, rechear a nossa rotina de sons e cores do Eterno e da eternidade que nos pertence. A vida eterna não começa depois da morte, mas, sim, quando passamos da morte para a vida. Quando a divisão foi restaurada pela obra da Cruz em nós.

            Aliás, o Antigo Testamento caminha mostrando precisamente a necessidade desesperada que o homem tinha da Cruz. Jesus é o “religare”; do latim, “laço” que nos une novamente ao Senhor Deus.

            O pecado, contudo, deixou as coisas complicadas também na horizontal. Isto é, entre os seres humanos. E nem precisava que a Bíblia nos dissesse isso; basta olhar ao redor ou ler o jornal. Mas, ainda assim, ela nos diz. Adão e Eva ouvem de Deus como seu casamento não seria o proverbial Jardim do Éden mais. Pouco mais adiante, somos surpreendidos pelo primeiro fratricídio, onde um irmão mata o outro. E por motivo fútil. Um juiz diria que foi pelo menos duplamente qualificado: motivo fútil e sem condições de defesa.

            De novo, ao longo das Escrituras, vez após vez ela vai nos mostrando os efeitos do pecado sobre os relacionamentos. Elos e mais elos quebrados. Dave Harvey em seu ótimo livro, “Quando pecadores dizem sim” acerta na mosca quando prova que é o pecado (e não diferenças de gênios, temperamentos ou falta de amor) o grande problema de nossos casamentos. Mas, na verdade, o mesmo podemos afirmar sobre os demais relacionamentos na família e na sociedade. Se o pecado me atrapalha de observar o maior mandamento, i.e., amar a Deus acima de todas as coisas, ele também me impossibilita de observar o segue, i.e., amar ao próximo como a mim mesmo.

            Assim, odeio (secretamente, claro) meu chefe, exploro meu funcionário, respondo mal à esposa, não sou companheira do esposo, desonro meus pais, maltrato meus filhos... não porque sou uma vítima da atitude deles ou estou “danificado” pelo tratamento de outros. Faço tudo isso porque sou um pecador que respondo mal em meus relacionamentos.

            A Cruz e o Evangelho respondem a isso também. Não apenas nos reconciliam na vertical, mas também o podem na horizontal. Disse podem porque a reconciliação vertical é movida e garantida por Deus. É unilateral e incondicional. Além de rapidamente restaurada pelo perdão que nos é estendido o tempo todo (1 Jo 1.9). Já na horizontal, nem sempre as pessoas são tão graciosas assim. E muitas vezes, vai dar trabalho esse “religare

            Um dia tudo isso estará plenamente restaurado. Inclusive, a outra separação: a maldição que está sobre a criação. Toda ela será redimida e nós estaremos nela em relacionamentos restaurados e plenos em todas as duas direções; as duas direções da Cruz. ✝

Dia 15 de janeiro de 2017

"UMA BOMBA CHAMADA MALEDICÊNCIA"

    Diz uma velha estória que um noviço foi confessar ao seu mestre que havia espalhado inverdades sobre ele em um momento de frustração e ira. Ele pediu perdão e disse que queria consertar o mal que havia feito. O velho e experiente monge o perdoou, mas lhe deu uma tarefa. Ele deferia juntar todas as folhas do grande gramado da frente da abadia. No dia seguinte, o noviço recebeu uma segunda tarefa dele: deveria recolher as folhas que havia juntado, cada uma. Ele respondeu, “Impossível, o vento da noite espalhou as folhas para além da nossa propriedade”. O monge respondeu, “Exatamente; assim mesmo são os boatos e inverdades que você espalhou. Nada mais pode ser feito quanto a isso”.
    O dicionário diz que maledicência é (1) a qualidade de quem é maledicente ou maldizente e (2) ação ou hábito de dizer mal dos outros; difamação, detração, maldizer.
    Na Palavra de Deus, há muitos textos sobre o mal uso das palavras, tais como: Lv 19.16-17; Sl 15.1-3; Pv 16.28; 1 Co 5.11; 10.10; Tg 3.6; 4.11-12; 1 Pe 2.1; Cl 3.8; 1 Tm 3.11; 5.13-15; entre muitos outros.
    Mas, creio que um resumo tudo, Efésios 4.29, “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem.”. 
    O adjetivo “torpe” (σαπρός, saprós) denota algo que se tornou pútrido, sem valor, que perdeu sua integridade. A forma mais explícita de uma palavra assim seria algo de baixo calão, reprovado até por boa parte da sociedade. Porém, os exemplos mais perigosos são aqueles socialmente aceitos (“todo mundo faz”), que são criticados (muitas vezes) pelas mesmas pessoas que fazem o mesmo. Tudo isso devido ao subjetivismo de um mundo sem os padrões e princípios bíblicos nos quais se basear.
    Nós, porém, os temos; e ficamos sem desculpas.

    O próprio texto, em si, nos fornece alguns que são suficientes, se observados. Eles vem depois do “mas”, e nos dão uma boa ideia do que não seja “torpe”.
    1.) Há qualidade. A palavra “boa” (ἀγαθὸς) indica uma alta qualidade, algo que foi aprovado, há valor e mérito. É difícil poder colocar dentro deste vocábulo a ideia de murmuração ou dissensão. Estas são palavras aprovadas pelas pessoas, palavras bem recebidas, admiráveis e desejáveis. E por quê?
    2.) Há crescimento. Porque ela promove edificação. A palavra usada (οἰκοδομή) significa literalmente a construção de uma casa ou prédio. E tanto no grego, quanto em línguas atuais, significa o amadurecimento de uma pessoa, seu crescimento, tanto em conhecimento quanto em espiritualidade. A palavra “não-torpe” é boa porque leva a pessoa de um ponto A ao ponto B; ela está melhor depois de ter falado comigo.
    3.) Há altruísmo. Um detalhe que passa desapercebido neste texto é a direção da edificação: “os outros”. Eu vou agir desta maneira para abençoar o meu próximo. Suas necessidades, angústias, falta de conhecimento, o que seja, devem ser o espaço onde minhas palavras vão “se encaixar” e completar a edificação. Até porque...
    4.) Há utilidade. O texto diz que a palavra “não-torpe” deve ser conforme a necessidade a ser preenchida na vida da pessoa. Pode até não ser o que a pessoa deseja, mas será o que ela precisa! Aqui entra falar a verdade em amor (Ef 4.15).
    5.) Há Graça. Como é difícil falar desta última parte do verso em apenas algumas linhas. Há graça quando não exerço meu “direito”. Quando compreendo a limitação espiritual da pessoa. Quando não escondo a verdade que ela precisa ouvir. Há Graça quando minha palavra ecoa as Palavra do meu Senhor, pois de mim mesmo não haveria como.
    Por fim, quero levar você a repensar sua comunicação em dois lugares: no lar e na igreja. Esses são os lugares onde mais dano causa um mal uso das nossa palavras. Você tem promovido unidade, compreensão, apreço, valorização, correção amorosa, submissão às autoridades e tudo o mais que podemos perceber como reflexos da pessoa de Cristo? Que os ventos levem nossas palavras, mas nunca nossas más palavras. Que sejamos fontes de “benedicência”, fontes da Graça de Deus direcionadas aos outros.

Dia 22 de janeiro de 2017

"A AMIZADE BÍBLICA"

    Tal como todas as coisas na vida, precisamos rever as definições e os conceitos que o mundo e a sociedade trazem sobre algo, colocando debaixo da lente da Palavra de Deus. A amizade não é diferente.
    Por exemplo, há amigos que se unem para fazer o mal. Ora, tal união é a antítese de uma amizade. Pois, mesmo que o mal que se combinem a fazer seja para com outros, ainda assim, ele está sendo feito um para com o outro amigo.
    Também há amigos que são amigos enquanto não fizeram nada que aborreçam, contradigam ou desapontem os seus parceiros nesta amizade. Aliás, bem frágil amizade.
    Uma outra categoria são os amigos bajuladores. Só servem como infladores de ego. Há os estéticos; sempre elogiando até os amigos feios. Há os ideológicos; sempre aprovando as ideias e pensamentos. Mesmo os piores possíveis. Os amigos de Roboão apenas concordavam com ele e diziam o que ele queria ouvir.
    Para terminar, há os “amigos da onça”, claro. Tal como os amigos de Jó, eles sempre criticam sem avaliar o que está acontecendo. Não há Graça no tratamento; apenas juízo.
    A Bíblia tira toda a dimensão melosa das coisas. Faz isso com o casamento, mesmo que não exclua o romance. E faz isso com a amizade, mesmo que não exclua o prazer e a alegria de ter amigos. O que ela faz é trazer a realidade e expor a falsidade da fantasia.
    O amigo é aquele que ama incondicionalmente. Ele “ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade.” (Pv 17.17). Isso exclui os interesseiros e bajuladores. Eles não ficam para os tempos difíceis. Ele não serve apenas para as festas e diversões. Podemos até ter pessoas que gostamos e que gostam de nós, mas elas raramente se portarão como amigo neste nível.
    O fator incondicional também precisa ser levado     Tal como todas as coisas na vida, precisamos rever as definições e os conceitos que o mundo e a sociedade trazem sobre algo, colocando debaixo da lente da Palavra de Deus. A amizade não é diferente.
    Por exemplo, há amigos que se unem para fazer o mal. Ora, tal união é a antítese de uma amizade. Pois, mesmo que o mal que se combinem a fazer seja para com outros, ainda assim, ele está sendo feito um para com o outro amigo.
    Também há amigos que são amigos enquanto não fizeram nada que aborreçam, contradigam ou desapontem os seus parceiros nesta amizade. Aliás, bem frágil amizade.
    Uma outra categoria são os amigos bajuladores. Só servem como infladores de ego. Há os estéticos; sempre elogiando até os amigos feios. Há os ideológicos; sempre aprovando as ideias e pensamentos. Mesmo os piores possíveis. Os amigos de Roboão apenas concordavam com ele e diziam o que ele queria ouvir.
    Para terminar, há os “amigos da onça”, claro. Tal como os amigos de Jó, eles sempre criticam sem avaliar o que está acontecendo. Não há Graça no tratamento; apenas juízo.
    A Bíblia tira toda a dimensão melosa das coisas. Faz isso com o casamento, mesmo que não exclua o romance. E faz isso com a amizade, mesmo que não exclua o prazer e a alegria de ter amigos. O que ela faz é trazer a realidade e expor a falsidade da fantasia.
    O amigo é aquele que ama incondicionalmente. Ele “ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade.” (Pv 17.17). Isso exclui os interesseiros e bajuladores. Eles não ficam para os tempos difíceis. Ele não serve apenas para as festas e diversões. Podemos até ter pessoas que gostamos e que gostam de nós, mas elas raramente se portarão como amigo neste nível.
    O fator incondicional também precisa ser levado para o campo das ofensas e, portanto, da necessidade de perdão. Amigos relevam as pequenas “pisadas na bola”, as pequenas ofensas do convívio. Não vive conferindo placar e vendo quem está “devendo mais”. Porém, ele também ministra perdão nas grandes coisas. Infelizmente, em alguns casos, amizades não sobrevivem aos golpes mais fortes. Este é o momento em que não conseguimos “perdoar como somos perdoados” e preferimos um padrão humano de perdão e não o divino.
    Não há como não sermos influenciados e influenciar os amigos. Amigos do tipo errado podem ser más influências (1 Co 15.33) e amigos bíblicos podem ser instrumentos de crescimento (Pv 13.20). Claro que o grau de influência para uma coisa ou outra, para uma pessoa ou outra, varia muito. Mesmo assim, o conselho da Palavra de Deus permanece. Algo damos e algo tomamos. Eu prefiro ter como amigos pessoas às quais eu posso dar e tomar sabedoria e profundidade espiritual.
    A manutenção destes relacionamentos de amizade bíblicos tem uma ameaça constante: nosso melindre. Isto é, nossa hiper-sensibilidade e orgulho diante da repreensão. Provérbios 27.5-6 diz, “Melhor é a repreensão feita abertamente do que o amor oculto. Quem fere por amor mostra lealdade, mas o inimigo multiplica beijos.”; não apenas isso, mas o verso 17 do mesmo capítulo completa dizendo, “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro.”. Ou seja, amizade é a terra da confrontação em amor. É onde o amor e a verdade nunca se distanciam. Nossa carne quer “amigos” como os de Roboão, mas nosso espírito precisa desesperadamente de amigos como Natã foi para com Davi. No tempo determinado por Deus, ele colocou o dedo em direção ao rei e disse, “Tu és o homem!”, acusando-o de seus pecados.
    Se formos melindrosos para com os avisos de amigos, nunca nos beneficiaremos do afiar que a amizade bíblica foi planejada em nos dar.
    Assim, tal como o casamento são dois pecadores sendo instrumentos para santificação na vida do seu cônjuge, a amizade, mesmo que um compromisso muitas vezes menor, é um instrumento de Deus para que em pareça mais com o nosso maior amigo, o Senhor Jesus (Jo 15.15). Que a sinceridade, a transparência e a veracidade que Ele tem para conosco seja imitada entre nós, amigos. E Ele seja refletido no rosto amigo que temos aprendido a amar em verdade.

Dia 29 de janeiro de 2017

"MORDOMIA BÍBLICA (1)"

    “Mordomia” é uma daquelas palavras que nos pegam no significado. Tal como, “piedade”. Comumente, ela significa “ter dó, ter pena de alguém, lamentar”. Mas, biblicamente (e no dicionário também), ela significa “ter uma vida consagrada a Deus, que vive segundo os Seus princípios e propósitos”.
    Portanto, comumente achamos que “mordomia” significa uma vida folgada, cheia de regalias, muita diversão e pouca responsabilidade. Me lembro quando as mordomias dos políticos os fizeram ser conhecidos por “Marajás”. Bem, não há apenas este significado. Especialmente quando acrescentamos o adjetivo “bíblica”. Mordomia é cuidar do que não é meu. Vejamos agora o todo dela.
    “Mordomia bíblica” é “a prática sistemática e proporcional de dar do seu tempo, habilidades e posses materiais baseada na convicção de que essas coisas são confiadas a nós por Deus para serem usadas para o benefício do Seu Reino. É uma parceria divina-humana, tendo Deus como parceiro majoritário. É um estilo de vida que reconhece que Deus é o nosso Dono (das coisas imateriais e materiais)  e que usa fielmente essas coisas para o avanço do Seu Reino na terra”.
    Infelizmente, alguns tem limitado a M.B. a dízimos e ofertas. Enquanto outros, nem a isso.
    Mordomia da Vida: naquilo que poderia ser uma categoria geral, global, nós já vemos como cada pequena coisa está incluída. Romanos 12.1-2 nos diz que devemos oferecer a nós mesmos como um “sacrifício vivo”. Os sacrifícios do A.T. eram totais. Nada sobrava dos holocaustos. Eram consumidos pelo fogo, consumidos como alimento ou destruídos. Eram 100% oferecidos. A mordomia da vida determina o senhoria de Cristo sobre toda esta vida. Em 1 Coríntios 6.19-20, Paulo nos pergunta  “não sabem... que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.”. Foi Abraham Kuyper que colocou isso de uma maneira magistral: “Não há um único centímetro quadrado, em todos os domínios de nossa existência, sobre os quais Cristo, que é soberano sobre tudo, não clame: ‘É meu!’
    Mordomia do Tempo: o tempo é algo interessante, pelo menos no que diz respeito ao dia: todos nós temos o mesmo montante de 24 horas; nem um minuto a mais, nem um minuto a menos. O cuidado com o uso do nosso tempo tem um efeito auto-benéfico de nos tornar mais sábio, conforme o Salmo 90.12. Também envolve o cuidado com tudo que atrapalha uma vida ordeira e disciplinada, como a preguiça mencionada em Provérbios 24.30-34. Bem como a procrastinação e a irresponsabilidade. Mas, Mordomia do Tempo precisa também ser ligada a nós com a lição do Sábado. Mesmo que não nos apeguemos ao dia exato da semana após a sexta-feira, mais importante é o princípio de tempo separado para o serviço a Deus. Temos tempo para trabalho, estudo e, claro, lazer. Mas, basta qualquer desculpa (cansaço, outro compromisso, tédio, mais trabalho ou estudo e, mesmo, mais lazer) e deixamos de lado o envolvimento com o povo de Deus e com a obra de Deus.
    Algum uma vez disse que seu alvo era dar o dízimo do seu tempo para Deus: duas horas e quarenta minutos por dia. Me pergunto se conseguimos dar isso sequer por semana!
    Mordomia de Dons e Talentos: Mateus 25.14-30 nos traz a Parábola dos Talentos. A palavra τάλαντον significa uma medida monetária, e não “habilidades” ou “talentos”, como música ou canto. Contudo, o princípio é interessante sobre todo tipo de capacitação que o Senhor tenha colocado sobre a nossa vida. Não sei se necessariamente no mesmo tipo de cobrança do texto acima, mas pelo menos, no fato de que devemos administrá-los bem. Isso ocorre, principalmente, quando os uso para servir e abençoar o meu próximo, especialmente, meus irmãos. Deus tem nos dado para que possamos servir ao Corpo, bem como aos de fora. Uma vida “outrocêntrica” é planejada quando recebemos alguma capacitação, ou mesmo, a condição de adquirir uma habilidade, como tocar um instrumento. Somos mais completos em nossa mordomia quando servimos aos outros, em lugar de servir a nós mesmos. 
    Não deixe de acompanhar a segunda parte onde continuaremos a examinar o que é Mordomia Bíblica.

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