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Dia 29 de novembro

RAZÕES PORQUE O GRUPO DE VIDA DA COMUNIDADE BATISTA VIDEIRA É UMA BÊNÇÃO

    Cada evento e encontro de nossa igreja busca alguns objetivos e preencher determinadas necessidades em nossas vidas espirituais.

    A seu modo, cada um é único e deve ser valorizado e priorizado por cada um de nós.
    Mas, e quanto aos Grupos de Vida? Bem, eis aqui algumas razões do porque você não deve perder em não participar deles:

1.    RELACIONAMENTO MAIS PRÓXIMO é possível dentro de um número menor de pessoas em comparação às demais reuniões da nossa igreja. Neste grupo, ajuda mútua e compartilhamento de questões de nossa vida pessoa podem dividir o peso das lutas e aumentar a alegria das vitórias.
2.    REFORÇA O COMPROMISSO COM A DEVOCIONAL, uma vez que temos este encontro onde nós temos a oportunidade de compartilhar o que Deus vem nos falando através da Sua Palavra.
3.    REFORÇA OS ENSINOS DA MENSAGEM DE DOMINGO, uma vez que aquilo que Deus falou com cada um de nós através da exposição das Escrituras será relembrado ao compartilharmos com nossos irmãos
4.    REPRESENTA UMA ALTERNATIVA DE EVANGELISMO, pois muitos dos nossos alvos evangelísticos se sentem mais à vontade em uma casa do que em um “templo”. Além disso, o ambiente de interação desde o começo de cada reunião fornece uma ideia mais prática e pessoal do que é o cristianismo e o ser um cristão.
5.    REAFIRMA A TEOLOGIA BÍBLICA DE NOSSA IGREJA, pois ao compartilharmos nossos devocionais e impressões sobre a mensagem de domingo, podemos correlacionar com o que está sendo ensinado na EBD, com os livros que temos lido juntos ou individualmente, bem como o que temos aprendido em nosso aprofundamento pessoal pode ser passado adiante para os demais irmãos.

    Certamente, existem outras razões. Você deve ter algumas suas. Mas, o importante é saber que nossos Grupos de Vida buscam repetir a experiência da Igreja em Atos que “de casa em casa, não deixavam de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo” (Atos 5.42); o que completa a experiência do e no culto, onde estamos em algo mais corporativo e que destaca a grandeza do nosso Deus.
    Reserve sua quarta, quinta ou sábado (conforme for o dia de encontro do seu GV), tal como você reservaria um compromisso de seu trabalho, escola ou uma consulta médica. Ou seja, que nada que não seja incontornável fique no seu caminho para estar em comunhão, intercessão e edificação mútuas com o Corpo de Cristo.

Dia 15 de novembro

No meu tempo...
    “Portanto, você, MEU FILHO, FORTIFIQUE-SE na graça que há em Cristo Jesus. E as palavras que ME ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a HOMENS FIÉIS que sejam também capazes de ensinar OUTROS.” (2 Tm 2.1-2)
    Quando lembramos de algo que era melhor antigamente, geralmente usamos a expressão “no meu tempo...”. Isso denuncia claramente que (pelo menos na opinião de quem fala) as coisas pioraram.
    A história de Israel é repleta de ocasiões onde essa frase cabia direitinho. Em Juízes 2.7, 10-11, lemos: “O povo prestou culto ao SENHOR durante toda a vida de Josué e dos líderes que sobreviveram a Josué e que tinham visto todos os grandes feitos do SENHOR em favor de Israel. Depois que toda aquela geração foi reunida a seus antepassados, surgiu uma nova geração que não conhecia o SENHOR e o que ele havia feito por Israel. Então os israelitas fizeram o que o SENHOR reprova e prestaram culto aos baalins.”. Ou seja, apenas uma geração após os feitos de Josué, o povo já caia na idolatria dos povos que não puderam lhes resistir, nem ao seu Deus, o Senhor dos Exércitos.
    Havia consciência do povo de que isso era um problema real. O Salmo 78 (especialmente 3 a 8) registra essa preocupação de que os feitos do Senhor fossem transmitidos aos filhos pelos pais. Única forma de que os erros do passado não se repetissem hoje.
    Mesmo com toda essa bagagem histórica, a Igreja parece não ter aprendido a lição, em grande parte. Um exemplo contrário disso eram os Puritanos e seu zelo pelo culto doméstico e pelas conversas a respeito do sermão de Domingo. Além de ensinarem seus filhos o catecismo. Mas, eles ficaram na história. Em seu lugar, depois de cerca de dois séculos, se levantou uma geração menos aplicada. Uma geração que, eu creio, acreditava que seus filhos descobririam “por mágica” sobre a fé cristã, supostamente, a fé de seus pais.
    Contudo, o texto de Paulo a Timóteo, que temos no começo deste artigo, aponta que o problema começa antes da transmissão. Começa na interiorização. Começa em mim! Começa no indivíduo tornando “seu” o que recebe de “outro”. E isso não é a ideia apenas de Paulo. Moisés adverte o povo “Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração.” (Dt 6.6.). Primeiro, eu preciso conhecer e viver o que está na Palavra. Preciso colocar os princípios da Palavra em contraste com a minha vida. Me confrontar e mudar enquanto o Espírito me molda à imagem de Jesus. A pessoa que não torna isso padrão de conduta na sua vida, dificilmente conseguirá transmitir qualquer coisa. Daí é que vem, inclusive, grande parte da insegurança que muitos cristãos manifestam em compartilhar a sua fé com os de fora e também com os de dentro. Ora, como falar de algo que desconhecemos e que não vivemos? Podemos até fingir por algum tempo, mas, não por todo o tempo.

     Depois, se entendemos e vencemos isso, somos desafiados a nos multiplicar na vida de outros. Paulo, Timóteo, homens fiéis... só aqui temos algumas décadas de fé cristã garantida. Perceba que, estando preso, Paulo não se ocupa se escrever qualquer coisa. Então, os assuntos abordados nesta carta foram selecionados cuidadosamente e com a supervisão do Espírito Santo.

     Diante disso, percebamos que Paulo adverte a Timóteo que sofrimentos viriam, que somos soldados, lavradores... não há moleza e “vitória” fácil nos dias que seguiriam o ministério de Timóteo. Só trabalho duro e diligente. Será que estamos dispostos? Diante de tantas receitas “mágicas” de fazer igreja? Diante de tantos enlatados de métodos e macetes para que a igreja cresça? A alternativa de Paulo é diferente: trabalho duro de investimento em uma vida espiritual profunda que possa influenciar e ser modelo para outros. Talvez a palavra discipulado já tenha vindo na sua mente. Mas, esqueça as nossos modernas e chiques. Esqueça o glamour de ter discípulos. Discipulado é morte: do eu, do ego, das vontades. Por isso começa em mim antes de eu passar para outros. É morte porque foi dito que aquele que quer seguir após Ele (Jesus) deve negar a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-lo. E cruz ainda é instrumento de morte.

     Desde pequeno ouço o desafio de que se cada um cristão ganhasse apenas mais um, em pouco tempo, todo o mundo seria alcançado. E, aparentemente, é apenas uma intrigante ideia, não uma realidade. Mas, eu, você, podemos atender o desafio de Paulo. E eis como:

     1.) Decida ter uma vida de constante e crescente conhecimento da Palavra de Deus e do Deus da Palavra. Invista incessantemente nisto, muito mais do que você investe em sua educação ou profissão. “Isto” é eterno, suas conquistas terrenas, não são.

     2.) Decida não desperdiçar nenhuma oportunidade em que possa testemunhar. Não me refiro a “Deus te ama e tem um plano maravilhoso para sua vida”. Não, não este marketing pseudo-cristão. Testemunhar de Cristo e este crucificado. Pregar o Evangelho em graça, amor e verdade. Proclamar arrependimento de pecados e fé em Cristo Jesus. Esteja sempre preparado. E mesmo busque conduzir situações para que se tornem oportunidades de testemunhar.

     3.) Decida que ninguém chegará à sua igreja sem que seja apropriadamente discipulado. Se for do mesmo gênero e faixa etária que você, é algo que você deve se envolver. Se for de outro gênero e faixa etária, você pode estimular outro irmão ao “amor e às boas obras” levando-o a discipular aquela pessoa.

     Enfim, não precisamos de métodos ou congressos. O Senhor da Igreja já deixou tudo alinhavado. Tudo planejado. A nós basta apenas executar. E isso é uma questão de obediência. Proclamar o Evangelho e discipular os alcançados não é uma opção para alguns, nem uma obrigação de poucos. É parte integrante da vida cristã, da vida do cristão. E, então? Você é um cristão?

Dia 22 de novembro

EU? Me envolver?

    Até que ponto queremos lutar? Ou batalhar? O ser humano busca constantemente o que lhe é confortável. Fácil. Agradável. Sua zona de conforto. E de controle, na maioria das vezes.
    Diante de uma semana de exposição em Judas, somos lembrado do tema que Pedro e outros também abordam. Isto é, que o cristianismo e a Igreja estarão sempre sobre ataque. Pois,  então, queremos sair do lugar onde estamos para nos posicionar pela “fé de uma vez por todas entregue aos santos”? Esse desafio incomodou esta semana. Nos cutucou, nos cobrou pela Palavra uma postura. E nem sempre tem sido no estilo Inquisição ou Estado Islâmico. Na grande parte do tempo, as ideias são as armas; e, recentemente, a sutileza o estilo. Inclusive disfarçada de boa vontade, boa intenção e bons propósitos.
    Nas últimas décadas, ataques sutis à realidade desta luta tem sido lançados. Durante muito tempo, tentaram desviar o foco da batalha para uma mensagem de tolerância com o erro. O pretexto aqui é o amor. Amor sem zelo pela verdade; mas, ainda “amor” e o discurso atrai. Pouco importa as ideias defendidas; devemos apenas amar uns aos outros. O ledo engano é esquecer que o verdadeiro amor preserva a verdade.
    De forma parecido, a boa intenção de o Evangelho, algo indispensável, tem sido usada para desviar o foco. A mensagem é aguada, diluída, as verdades ofensivas do Evangelho (o estado do homem, a ira de Deus, a condenação eterna...) são camufladas ou de todo deixadas de lado. A ordem do momento é sermos socialmente relevantes, “amarmos” e levarmos o “Evangelho”.  

       Finalmente, mas não esgotando as distrações, temos a edificação no viver bem. Em lugar das doutrinas eternas e que são totalmente o foco das Epístolas apostólicas, “alimentamos” nossas igrejas com cursos de Dez Passos para Isso e Vinte Passos para Aquilo. De novo, coisas nobres como família, casamento se tornam o foco de como ter uma vida espiritual boa e agradável. Resta saber pra quem!Ignora-se o fato inequívoco de que quando Paulo ensina sobre o comportamento e a ética cristãs aos Romanos a partir do capítulo 12, ele havia passado 11 capítulos falando sobre a doutrina cristã. Antes de falar sobre a vida cristã a partir de Efésios 4, ele debulha as verdades sobre nossa posição em Cristo nos três primeiros capítulos.

     Ou seja, o que somos e como vivemos é reflexo do que cremos. Tirar a primeira parte é transformar o cristianismo em uma ótima ONG de boas convivências e vivências.

     Ataques sutis, mas eficientes. Será que eu estou disposto a ser instrumento de batalha ao Deus que está em missão de resgate, mas que ainda é justo e verdadeiro? Será que eu estou disposto a sair da minha agenda para assumir a agenda que o Senhor deixa claro na Palavra e a qual exemplifica na vida daqueles dos quais o mundo não era digno?

     Engajamento ou omissão: são basicamente nossas opções.

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